sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Testando sua Visão Binocular


Os nossos olhos possuem uma distancia de 6 cm ou 7 cm entre si. Assim, cada olho vê os objetos de ângulos ligeiramente diferentes. As informações fornecidas por esses dois ângulos distintos da visão são suficientes para que o nosso cérebro monte uma visão tridimensional do mundo. É a nossa visão tridimensional que nos permitem avaliar distancias. Isso é possível porque nosso cérebro processa as informações enviadas pelos nossos dois olhos e automaticamente estima as distancias.


Fonte: Bot Shell. 

 Objetivo:

  • Avaliar a dificuldades de enxergarem 3D com apenas um olho aberto.

Utilizaremos:

  •  2 cartolinas de cores diferentes
  •  tesoura
  •  cola
  • massa de modelar

Vamos colocar a mão na massa galera?

Recorte alguns círculos de cartolina de cores e diâmetros diferentes, e forme com eles um alvo. Coloque o alvo sobre uma mesa, na posição horizontal. Faça algumas bolinhas com massa de modelar, do tamanho de bola de gude. Peça a um aluno que tape com a mão um dos olhos e fique em frente à mesa segurando uma bolinha de massa erguida sobre o alvo. Mova o alvo para frente e para trás, para direita e esquerda, seguindo os comandos dados pelo seu colega. Quando ele observar que a bolinha esta no centro do alvo, ele deve soltar a bolinha. Observe se ele acerta sempre. Repita a experiência pedindo agora que ele mantenha os dois olhos abertos. Em que situação ele acertou mais?

Referência Bibliográfica:
César e Sezar, Ciências - Entendendo a Natureza (9º ano), 2009.

Fazendo Cola

Fonte: Carpintaria.


Objetivo:
  • Aproveitar um material encontrado em casa e reutilizá-lo para produzir cola.

Vamos precisar de:

  •  2 copos de 200 ml;
  •  1 frasco graduado para medir volume;
  •  2 pedaços de pano de mais ou menos 30cmx30cm que serão usados como filtro;
  •  bicarbonato de sódio (1g);
  • 125 ml de leite desnatado;
  •  1 limão;
  •  jornal velho.

Colocando a mão na massa:
  1. Comece espremendo o limão em um dos copos e filtrando o seu suco usando um dos panos. Coloque o leite em um dos copos e despeje o suco filtrado de limão sobre ele. Misture bem. O ácido do limão talha o leite. Agora coe o leite talhado no outro copo,usando o segundo pedaço de pano. A massa que você obtém é a caseína.
  2. Para secar a caseína, coloque-a sobre a folha de jornal. Ela ficará com a consistência de um queijo cremoso. A esta massa, adicione bicarbonato de sódio e misture bem. Ele reage com ácido do limão e forma umas borbulhas que logo desaparecem. Adicione agora 15 ml de água e faça com que a massa ganhe um aspecto homogêneo. Sua cola está pronta.

Nessa prática você, professor, pode aplicar definições e conceitos como:

O que é e qual a função da caseína no organismo;
Porque utiliza-se o limão e o bicarbonato de sódio

Referência Bibliográfica:
César e Sezar, Ciências - Entendendo a Natureza (9º ano), 2009.

Germinação de Milho e Feijão


  
As sementes são óvulos maduros contendo um embrião e nutrientes estocados dentro de um tegumento. As sementes são o produto da reprodução sexuada da maioria das plantas vasculares (gimnospermas e angiospermas) e são a maneira pela qual as plantas se reproduzem e geneticamente divergem. Em geral, as sementes maduras se mantêm dormentes por dias, ou até anos. Elas são capazes de tolerar as mais diversas condições ambientais (calor, fogo, seca, escuro, salinidade) e por isso possuem um grande sucesso reprodutivo. Vamos por a mão na massa e se divertir?



  
Objetivos:

  • Entender o princípio da germinação;
  • Compreender os métodos para superação de dormência;
  • Observar o desenvolvimento das sementes,


Vamos precisa de:

  1. Sementes de Milho e Feijão;
  2. Copos descartáveis;
  3. Areia;
  4. Água.


Mão na massa galera:

            Para cada tratamento prepare um copo descartável (um para as sementes de milho e outro para as de feijão). Inicie colocando a areia no copo, feito isso coloque 3 a 4 sementes em cada copo e as cubra com areia. Cuidadosamente coloque 15 ml de água  e procure fazer com que os tratamentos passem parte do tempo num  local com luz. Após 21 dias será possível classificar os tratamentos. Agora é sua vez, houve algum resultado diferente entre o tratamento de milho para a de feijão? Qual? O que lhe chamou atenção nesta prática?

Soluções

  • 10 ml de álcool etílico 96° GL (álcool de farmácia).



Colocando a mão na massa:

  1. Marcar os béqueres com 1 e 2;
  2. Colocar água no béquer 1 e álcool etílico no 2;
  3. Adicionar uma colher de óleo de soja em cada um dos béqueres;
  4. Agitar as misturas com auxílio do bastão de vidro ou uma colher. 
Mapa conceitual da Prática de Germinação de Milho e Feijão.




Referencias bibliográficas:
PIBID: Sementes de Esperança para as Escolas públicas /[coordenadores e organização] Isaíras Pereira Padovan e José Luiz Simões. – Recife: Ed. Universitária da UFPE, 2010 

Solubilidade dos Lipídios em Água e Etanol



                Já ouviu falar em lipídios? Lipídios são substâncias orgânicas cuja principal característica é a insolubilidade em água e a solubilidade em certos solventes orgânicos. A razão dessa insolubilidade é que as moléculas desses lipídios são apolares, isto é, não tem afinidade pelas moléculas de água que são moléculas polares. Os principais tipos de lipídeos são: glicerídeos, ceras, esteróides e fosfolipídios. Agora vamos por a mão na massa e se divertir aprendendo?


Fonte: Mundo Educação.
  

Objetivos
  • Demonstrar o comportamento das moléculas de lipídios diante da água e de um solvente orgânico;
  • Diferenciar substâncias polares e substâncias apolares.


Vamos precisa de:

  1. 10 ml de óleo de soja;
  2. 10 ml de água;
  3. 2 béqueres 100ml (ou 2 copos);
  4. 1 bastão de vidro.
  5. Uma colher


Hortas nas Escolas

Fonte: Revista Nova Escola.

 COMO FAZER UMA HORTA?
Quem deve ser responsável pelo preparo da horta?Caso seja possível, o preparo da horta deve ser feito, sob orientação de um agrônomo Ou técnico agrícola. Porém, se a escola já tem algum pai, professor ou funcionário com conhecimento prático sobre cultivo de hortaliças, essa pessoa poderá ajudar. A escolha das hortaliças deve ser de forma diversificada, garantindo uma grande variedade de cores, formas e, assim, diferentes nutrientes. Lembre-se que a escolha das hortaliças e todo o processo de planejamento e execução da horta devem ser feita com a participação direta das crianças. As diferentes turmas devem podem ter uma escala de preparo, plantio e cuidado dos canteiros. Isso garante que elas se envolvam nos trabalhos e, além de modificar hábitos alimentares, elas também estarão obtendo informações diversas e administrando com responsabilidade um projeto da escola. Assim, a participação direta das crianças proporciona motivação para o trabalho e para o aprendizado.

Passos para o preparo da horta:

1º Passo  LOCALIZAÇÃO
O local apropriado para o cultivo das hortaliças deve apresentar as seguintes características: Terreno plano; Terra revolvida (“fofa”) Boa luminosidade e voltada para o nascente; Disponibilidade de água para irrigação e sistema de drenagem, por exemplo, canaletas; Longe de sanitários e esgotos; Isolado com pouco trânsito de pessoas e animais

2º Passo  FERRAMENTAS
Algumas ferramentas são essenciais para o preparo da terra e plantio das hortaliças: Enxada: é utilizada para capinar, abrir sulcos e misturar adubos e corretivos como serragem a terra. Enxadão: é utilizado para cavar e revolver a terra. Regador: serve para irrigar a horta. Ancinho: é utilizado para remover torrões, pedaços de pedra e outros objetos, além de nivelar o terreno. Sacho: é uma enxada menor que serve para abrir pequenas covas, capinar e afofar aterra. Carrinho-de-mão: é utilizado para transportar terra, adubos e ferramentas.

3º Passo PREPARO DO CANTEIRO Antes de iniciar a preparação dos canteiros, deve-se limpar o terreno com auxílio de algumas ferramentas como enxada, ancinho e carrinho-de-mão. Com auxílio de uma enxada, revira-se a terra a uns 15cm de profundidade.,Com o ancinho, desmancham-se os torrões, retirando pedras e outros objetos,nivelando o terreno.Iniciar a demarcação dos canteiros com auxílio de estacas e cordas com a seguinte dimensão; 1,20m x 2 a 5m e espaçamento de um canteiro a outro de 50cm.Caso o solo necessite de correção, podem ser utilizadas cal hidratada ou serragem.

4º Passo ADUBAÇÃO DOS CANTEIROS
Como fazer adubo natural?Resíduos vegetais e animais, tais como palhas, galhos, restos de cultura, cascas e polpas de frutas, pó de café, folhas, esterco e outros, quando acumulados apodrecem e, com o6tempo, transformam-se em adubo orgânico ou húmus, também conhecido por composto ou natural. Essa transformação é provocada por microrganismos aeróbicos ( bactérias que necessitam de oxigênio para viver). Ele decompõe a celulose das plantas e quanto mais nitrogênio tiverem à sua disposição, mais rápido atuarão, através do calor que se produzirá no material depositado. Por isso, deve ser fornecido aos microrganismos aquilo de que mais necessitam: ar, umidade e nitrogênio. Procedimentos:
  1.  Em um  espaço fechado, como uma caixa, coloca-se no chão uma fileira de tijolos,
  2. cujos intervalos devem ser cobertos por sarrafos, para deixar passar o ar.
  3. Em seguida, acumulam-se várias camadas (cerca de 20cm cada um), de  matéria vegetal, espalhando sobre cada uma delas, uma camada de uréia   que contém nitrogênio.
  4. Mantém-se o composto sempre úmido, sem ensopá-lo, molhando seguidamente com um regador.
  5.  Quando o composto começar a se aquecer, deve ser protegido da chuva, coberto com tábuas velhas ou com plástico.
  6. Cerca de 1 ou 2 meses mais tarde, o composto deve ser revolvido; as partes que estavam em cima e dos lados devem ser colocados no centro.
  7. Após 1 ou mais meses, o composto estará pronto para ser usado na horta ou na lavoura, para posteriormente fazer as covas e os canteiros.


5º Passo COVAS E SEU PREPARO
As covas devem ser feitas com antecedência, no mínimo, 18 dias antes do plantio ou transplantio. O espaçamento entre as covas varia de acordo com a hortaliça a ser plantada. As covas deverão ter a seguinte dimensão: 20x20cm ou 30x30cm de largura e 20 a30cm de profundidade.

6º Passo COMO CUIDAR DA HORTA
A horta deve ser regada duas vezes ao dia, mas lembre-se que isso varia de região para região, pela diferença de clima entre elas. O solo não pode ficar encharcado para evitar o aparecimento de fungos. A horta tem que ser mantida limpa, as ervas daninhas e outras sujidades devem ser retiradas diariamente com a mão. A cada colheita, deve ser feita a reposição do adubo para garantir a qualidade da terra e das hortaliças.

OBS. Após o preparo da horta, é necessário conhecer alguns conceitos relacionados à alimentação
e saúde.

O QUE É NUTRIENTE?
Os alimentos possuem substâncias que são essenciais para o desempenho das atividades do dia-a-dia como andar, correr, trabalhar, estudar, etc. Essas substâncias são chamadas de nutrientes. Existem 5 tipos de nutrientes: carboidratos, proteínas, lipídios, vitaminas e minerais. Veja abaixo a função de cada um desses nutrientes.

CARBOIDRATOS

Os Carboidratos oferecem energia para nosso corpo sob a forma de açúcares (presente Nas frutas e hortaliças) e amido (milho, trigo). Eles são a primeira fonte de energia para o desempenho das nossas atividades diárias. Os carboidratos podem ser encontrados nas frutas, hortaliças, pães, macarrão, arroz, mandioca, batata, milho, entre outros.

PROTEÍNAS

As proteínas são essenciais para construir e manter nossos músculos, cabelo e tecidos
do corpo, principalmente no crescimento durante a infância. Também são importantes na constituição de células, anticorpos, das enzimas presentes no organismo e hormônios. São encontradas nas carnes vermelhas, brancas, no leite e derivados (queijo, requeijão, iogurte), ovos, e nas leguminosas como ervilha, soja e feijão.

GORDURAS

As gorduras são uma fonte de energia que está armazenada no nosso corpo e serve para transportar algumas vitaminas como a vitamina A, fornecer compostos chamados ácidos graxos essenciais que favorecem a manutenção da saúde. Porém, a gordura tem que ser bem escolhidas na alimentação, pois, em excesso, provoca algumas doenças como a obesidade, hipercolesterolêmica, doenças cardiovasculares, em número crescente no país

VITAMINAS

As vitaminas ajudam na manutenção de todas as atividades diárias das crianças. Apesar de não serem fonte de energia, elas estão envolvidas no bom funcionamento dos aparelhos circulatório, respiratório e digestivo e atuam, juntamente com outros nutrientes, para formar enzimas e controlar a queima de açúcares e proteínas dentro das células (Porto, 2000).
As vitaminas estão presentes nas hortaliças e frutas em geral e podem ser classificadas em lipossolúveis (A,D,E e K) e hidrossolúveis (C e complexo B).

MINERAIS

Os minerais são elementos obtidos na alimentação para ajudar na formação de estruturas do corpo, como por exemplo, os ossos. A ausência de alguns minerais na alimentação pode resultar doenças como anemia, osteoporose e bócio. Os minerais também não oferecem energia para o corpo e estão presentes nas carnes, frutas, hortaliças e leite.

Figura 2 Mapa conceitual da prática Horta.


Fonte: Revista Nova Escola

Fotossíntese




Através da fotossíntese, as algas e plantas produzem a glicose, que será utilizada para a produção de ATP e posterior liberação de energia. É nos cloroplastos que ocorre o processo de fotossíntese, onde moléculas de dióxido de carbono (CO2) e água (H2O) reagem formando compostos como glicose – (C6H12O6) e gás oxigênio (O2). A energia necessária a essa reação provém da luz. A taxa fotossintética é afetada por vários fatores, tais como: intensidade luminosa, temperatura e concentração de CO2. Para realizar esta prática, chame algum adulto ou, seja monitorado por algum responsável. É ideal que ela seja realizada no laboratório da sua escola, mas pode ser realizada em sua casa com ajuda de responsável. Agora vamos por a mão na massa e se divertir!!
  
Fonte: Matéria Incógnita.

Objetivos
  • Entender o princípio da fotossíntese;
  • Verificar a emissão de oxigênio durante a fotossíntese de Elodea sp;
  • Observar os fatores que influenciam a fotossíntese.

Equipamento utilizado

  • Fonte de luz 200W.


Os Materiais utilizados são
  1. Ramos de Elodea sp;
  2. Cordão;
  3. 2 bastões de vidro;
  4. 2 provetas de 250 ml;
  5. 250 ml de água gaseificada comercial;
  6. 250 ml de água.



Mão na massa:

           Enrole em cada bastão de vidro um ramo de Elodea sp. Amarre as extremidades do ramo no bastão utilizando o cordão. Em seguida coloque um bastão (com a extremidade basal do ramo voltada para cima) em uma proveta de vidro de 250 ml, preencha de água com gás. Coloque o outro bastão (com extremidade basal do ramo para cima em uma proveta de vitro de 250 ml e preencha com água). Ponha a proveta que contém água gaseificada comercial a 30 cm de uma lâmpada de 200 W, aguarde 3 minutos para estabilização. Logo após o tempo de estabilização observe e conte (durante 1 minuto) o número de bolhas de oxigênio emitidas pelo processo fotossintético que saem da extremidade do caule de Elodea sp. Após a primeira contagem, anote o número de bolhas e coloque a proveta a 10 cm da luz, aguarde 3 minutos para a estabilização e faça uma segunda contagem. Anote o número de bolhas da segunda contagem e compare com a primeira. Faça o mesmo processo com o ramo de Elodea sp que está na água.



Dinâmica dos Tentilhões



Você sabia que em Galápagos, Darwin encontrou uma fauna e flora que variam ligeiramente de ilha para ilha. A natureza peculiar dos seus habitantes causou forte impressão no naturalista inglês, desencadeando reflexões que levaram à suas ideias sobre a evolução da vida. Ele observou que essas semelhanças são devidas a sua origem de espécies ancestrais comuns, provenientes dos continentes próximos. Em cada uma das ilhas, as populações colonizadoras sofreram adaptações especificas, originando diferentes variedades ou espécies. Como por exemplo, temos os pássaros (tentilhões) dessa ilha, que provavelmente se originaram de uma única espécie ancestral. A diversificação da espécie original, de que teriam derivado as diferentes espécies atuais, deu-se como resultado da adaptação às condições particulares das ilhas do arquipélago. Vamos por a mão na massa e se divertir!

Fonte: Genética na Escola
Objetivos
  • Aprimorar os conceitos a respeito da teoria da evolução das espécies utilizando uma dinâmica e entender os principais motivos para que uma espécie sofra determinada evolução/mutação.

Materiais utilizados:
  • 3 recipientes;
  • 5 ou mais prendedores; Opcional: Pegador, pinça e/ou alicate (isso vai representar o tipo do bico dos tentilhões)
  • Grãos diversos (arroz, macarrão, feijão, etc);


Procedimentos:

  1. Separar e organizar os materiais necessários;
  2. Em primeiro momento, separar vasilhas com grãos em diferentes quantidades e apresentar para os voluntários o primeiro recipiente, o qual terá muitos grãos;
  3. Pedir aos voluntários que peguem (pode ser com a mão, pinça, pregador ou alicate) com os respectivos prendedores o Maximo de grãos em 10 segundos. E ao término dessa etapa será retirado o participante com o menor número de grãos;
  4. Em um segundo momento, apresentar outra vasilha, agora com menos grãos e pedir que seja repetido o procedimento anterior. Novamente pedir que se retire aquele que obteve menos grãos;
  5. Para finalizar, mostramos uma última vasilha com poucos grãos e pedimos que façam o mesmo das situações anteriores premiando quem conseguir o maior número de grãos.                        

A atividade pode ser usada para reforçar os conceitos de evolução e seleção natural, ou ainda para sensibilizar o aluno antes de introduzir esses conceitos. A duração média da atividade é em torno de 30 minutos, ideal para ser aplicada em grupos com até cinco alunos.

Referências bibliográficas:
PIBID: sementes de esperança para as escolas públicas – Recife: Ed. Universitária da UFPE, 2010

Ação Enzimática


Fonte: Alunos Online


Você sabe o que é uma enzima? Se não, acho que já ouviu esse nome não é? Enzimas são catalisadores de origem proteica, que exercem suas atividades no meio intra ou extracelular. Por serem catalisadores de uma reação, as enzimas aumentam a velocidade de uma reação química sem consumir energia, dá pra acreditar? Isto possibilita o metabolismo regular dentro do organismo dos seres vivos. Não é legal? Agora vamos por a mão na massa e ver a atividade dessa tal enzima.

Objetivos:
  • Conhecer a função de uma enzima;
  • Observar a sua atuação na decomposição de compostos químicos.

Os Materiais utilizados são:
  • 1 batata inglesa;
  • 1 béquer de 500 ml;
  • 30 ml de Peróxido de Hidrogênio - H2O2 (água oxigenada);
  • 3 placas de Petri;
  • 1 faca de serra;
  • 1 pipeta;
  • 1 pinça;
  • 300 ml de Água destilada.

Colocando a mão na massa:

  1. Descasque e corte a batata em fatias, sendo uma grossa, uma média e uma fina (esta etapa não pode ser realizada com antecipação);
  2. Coloque as fatias médias em água fervente (peça a um responsável para aquecer a água), deixe as grossas e finas em temperatura ambiente;
  3. Após o cozimento da batata de fatias médias, retire-as do recipiente. Derrame, com ajuda de uma pipeta, H2O2 em abundância sobre as fatias grossa, média e fina;
  4. Observe. 

Agora é sua vez, será que houve diferença de reação entre as fatias finas, médias e grossas? Você sabe dizer por quê?
O que faz a água oxigenada espumar, tanto no ferimento quanto na batata, é a presença de uma proteína chamada catalase. Essa proteína é uma enzima pois acelera as reações química (reações que levariam dias para acontecer, ocorrem em alguns minutos ou segundos).

Referencias bibliográficas:
PIBID – Sementes de Esperança para as Escolas Públicas, Editora Universitária, 2010.
Biologia/ José Mariano Amabis, Gilberto Rodrigues Martho. ­2° Ed. São Paulo: Moderna, 2004. Volume 2